quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
E em jeito de desculpa..
domingo, 9 de dezembro de 2007
Fim?...
Não estou a dizer aulas do semestre... não estou a dizer aulas da faculdade... a última semana de aulas do meu ensino... da minha vida?...
Faz pensar... é o fim de um ciclo... um ciclo que começou quase no momento em que nasci e certamente desde o momento que me lembro de viver... a vida é uma lição... claro.. estamos sempre a aprender... mas o ensino em si era quase um dado adquirido da vida... sem dar por isso saía todos os dias de casa e voltava mais conhecedor (quase sempre)...
Fim de um ciclo.. início de outro... acho que estou preparado para começar a trabalhar... o que acho que não estou preparado é para deixar de aprender... nunca vou estar... e acho que nunca o vou fazer...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Ecopontos
Por outro lado, serão sem dúvida mais eficazes que o "mini-ecoponto" existente no bar do departamental. Quem pensa que as três cores que distingue as divisórias do contentor representam locais onde colocar os diferentes tipos de resíduos desengane-se... no fim do dia, como já vários alunos, incluindo eu, tiveram oportunidade de testemunhar, o senhor do bar agarra nos contentos e junta os resíduos todos no mesmo saco que é despejado com todos os outros resíduos nos contentores para indiferenciados...
Espero que, devido às imposições do projecto campus verde da faculdade, a importância que se dá à reciclagem naquele bar mude muito brevemente...
Já na importância que se dá à simpatia dos senhores que nos atendem, não guardo grandes esperanças...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Austália Ratifica o Protocolo de Quioto
Neste momento os Estados Unidos encontram-se sozinhos, adormecidos num sonho em que as alterações climáticas são uma mega ilusão (quentinha por sinal) criada pela Europa para expulsar o petróleo do mundo. Infelizmente é só um sonho... Felizmente, agora, é só um país.
Notícia completa: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1312576
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Análise Custo-Benefício
Cada grupo apresentou uma análise crítica e discussão de um relatório (efectuado por alunos que frequentaram esta cadeira o ano passado), onde foram apresentadas propostas para a avaliação económica dos bens e serviços do ecossistema seleccionado. A análise e discussão do tema cada grupo focou-se nos seguintes aspectos:
- componentes do valor económico total (VET) desse ecossistema;
- metodologias de avaliação económica propostas para estimar o valor económico das componentes de uso e não-uso associadas a benefícios do ecossistema.
O meu grupo fez a análise crítica do relatório “ Rios e Lagos”, sendo precedido pela análise realizada por outro grupo sobre o mesmo relatório. No fim, o professor colocou-nos questões (algumas complicadas devido a esta análise implicar um conhecimento variado de vários assuntos ambientais e económicos). Apesar da pressão gerada pelo curto tempo que tive de preparação e apesar das poucas horas dormidas, achei esta actividade muito interessante pois baseou-se numa análise que se torna vantajosa em inúmeros casos, como por exemplo, na implementação de projectos em ecossistemas vulneráveis, utilização de um recurso, etc.
Um ecossistema, apresenta inúmeros bens/serviços que têm, de algum modo, serem valorizados para que sejam mantidos os valores de uso e os valores de não-uso. Tanto a geração presente como a geração futura têm os mesmos direitos à utilização de um bem que tem associado a ele benefícios e custos.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Divagações.. um ensaio sobre o nada.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Simulação de uma Participação Pública
No fim chegou para darmos todos umas boas gargalhadas e chegar a várias conclusões relativamente a quais seriam as mais importantes medidas a aplicar no caso de estudo analisado (e isto em apenas 3 horas!).
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Visita às Instalações da Climaespaço e da Envac
domingo, 25 de novembro de 2007
Por entre trabalhos e tese...(Tese?...Já??)
Com dois trabalhos de MIPD, um de GAO e um de SIMA para fazer e um tema de tese para escolher não houve nem tempo nem cabeça para mais nada... do inicio da semana ao fim fez-se o possível e o impossível para conjugar horários, organizar ideia, distribuir objectivos, e trabalhar... trabalhar bastante para cumprir os prazos e entregar algo de qualidade aos professores... e verdade seja dita... isso foi o mais fácil da semana... a escolha do tema de tese assombrou até os sonhos da noite... sem saber qual a área que realmente mais gosto ou aquela que mais oportunidades me traria no futuro, imaginei-me em infinitos papéis, vivendo só nesta semana milhares de vidas e carreiras... não houve muitas que me tenham desagradado... mas a importância que esta decisão pode ter deixou-me sempre a questionar a viabilidade de qualquer uma dessas vidas... uma tempestade num copo de água? Não seria tão ligeiro assim mas admito que me possa estar a preocupar em demasia... de qualquer das maneiras também não consigo perceber como podemos ter tão pouco tempo para entregar um plano de tese, especialmente não sendo ainda este o semestre designado para a elaboração da mesma... parece que as férias do Natal também não vão passar de um sonho...
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
trigeração
Segundo o director do Departamento de Energias Renováveis do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), António Joyce, para além da microgeração como sendo a produção de calor e frio,existe a trigeração com um maior potencial devido ao facto de, a partir de um só sistema poder haver aglomeração de produção de electricidade, calor e frio. Assim, a partir de um solar térmico, é possível produzir electricidade e ter sistemas de frio solar.
Ver mais em: http://www.trigemed.com
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
MySQL. De dragões a noites (quase) em branco num desafio épico
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Jornais gratuitos e o GreenDay
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Poupar 25% nos custos de combustível do seu automóvel
a) Arranque e Aceleração
- Inicie a marcha logo que ligar o carro. Se o carro vai ficar parado uns minutos, desligue o motor.
- Evite acelerar de forma brusca. No pára-arranca da cidade, arranque suavemente.
b) Marcha
- Em andamento, utilize sempre a mudança mais elevada possível
- Mantenha uma velocidade de circulação constante
- Elimine o peso desnecessário (por cada 10 kg de peso adicional, o consumo aumenta 1%)
- Evite transportar carga no tejadilho. A partir dos 60 km/h, qualquer modificação na aerodinâmica do veículo afectará o consumo de combustível.
- Quando circular a velocidades superiores a 70 km/h, feche as janelas (acima desta velocidade, gasta mais se circular de janelas abertas do que se utilizar o ar condicionado)
c) Desaceleração e Travagem
- Trave gradualmente
- Sempre que possível, opte por travar com o motor antes de recorrer ao travão
- Mantenha uma velocidade constante e uma distância segura em relação ao veículo da frente (retomar a marcha a partir de uma velocidade de 10 km/h consome menos 20% de combustível do que voltar a arrancar se tiver o automóvel parado)
d) Segurança
- Conduza sempre em antecipação, prevendo o que vai acontecer
- Não conduza a velocidades elevadas (aumentam o risco da condução e o consumo do veículo)
e) Manutenção
- Verifique a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês e mantenha a direcção alinhada
- Mantenha o seu automóvel afinado. Efectue a manutenção periódica de acordo com as indicações da marca (um automóvel desafinado, para além de ser menos seguro, pode consumir até 25% mais que um correctamente mantido)
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Óleos Alimentares Usados
Infelizmente, a maior parte dos resíduos de óleos alimentares usados, têm dois destinos principais: cano de esgoto ou lixo doméstico. Apesar da grande maioria do território português, não dispor de soluções para a eliminação destes resíduos, existem já alguns concelhos que muito avançaram ao imporem várias alternativas para a sua eliminação.
A HPEM - Higiene Pública Empresa Municipal em colaboração com a Agência Municipal de Energia de Sintra desenvolveu o Projecto Biodiesel. O óleo usado é recolhido em 23 pontos de recolha e transportado para uma unidade de fabrico de biodiesel, em Setúbal, a Dieselbase. O biodiesel é posteriormente transportado para o posto de abastecimento de Sintra, onde é misturado com o gasóleo. Tem como vantagens:
- redução de custos (abastecimento da frota municipal de recolha de resíduos , combustível mais barato, tratamento dos esgotos e manutenção das estações de tratamento de águas residuais;
- redução da dependência dos combustíveis fósseis;
- diminuição até 50% da emissão de dióxido de carbono.
Em Oeiras, o projecto Oilprodiesel, financiado pelo Programa LIFE-Ambiente, coordenado pelo ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade e com a participação da Oeinerge - Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras colocou vinte “oleões” à disposição dos munícipes, iniciou uma campanha de sensibilização.e incluiu também uma unidade de produção própria de biodiesel.Na freguesia da Ericeira, no concelho de Mafra, também existem "oleões" acessíveis à população.
Se onde mora ainda não existem pontos de recolha de óleos alimentares usados, dirija-se de forma a obter informações à sua câmara municipal ou à empresa de gestão de resíduos sólidos urbanos. Existem casos, em que se pode entregar os óleos alimentares usados em escolas ( com projectos de valorização de óleos alimentares usados) ou em restaurantes aderentes ao sistema voluntário de gestão destes resíduos.
Os seguintes links são um bom modo de obter mais informação sobre este assunto:
- http://www.oeinerge.pt/
- http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=4145
- http://ames.linkare.pt//site/home.asp
- http://www.areac.pt/o_que_fazemos.htm
- http://www.inresiduos.pt/portal/page?_pageid=33,180034&_dad=portal&_schema=PORTAL&faqs=56002002767
- http://www.inresiduos.pt/portal/page?_pageid=33,64036&_dad=portal&_schema=PORTAL&docs_residuos=56001911644
domingo, 11 de novembro de 2007
Visita de Auditoria
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
TopTen
Tem como objectivos:
· orientar o consumidor na escolha dos equipamentos domésticos, colocando a eficiência energética (considera o ciclo de vida dos produtos, bem como os seus impactes na saúde, no ambiente e o nível de qualidade a eles associado) como critério de selecção fundamental para a aquisição de um equipamento ou de outro utilitário;
· demonstrar de que forma os consumos domésticos têm um papel no combate às alterações climáticas, e o que cada consumidor pode fazer para melhorar o seu desempenho ambiental;
· ferramenta de pressão junto dos fabricantes, para incentivar a melhoria contínua dos equipamentos fabricados;
uma ferramenta independente de produtores e distribuidores, baseando-se em testes e análises de instituições imparciais, etiquetas e certificados oficiais (por exemplo, as Directivas Europeias para a eficiência energética dos electrodomésticos e lâmpadas);
· incentivar o desenvolvimento de um critério de aconselhamento ao consumidor na escolha dos equipamentos: o critério da eficiência energética.
O TopTen foi lançado na Suiça em 2000, e muitos outros países europeus se seguiram: Áustria, Holanda, Bélgica, República Checa, Alemanha, Itália, Polónia e Finlândia, Hungria, Espanha, França, Luxemburgo.
O Euro Topten, foi desenvolvido para juntar todos os projectos Topten de todos os países europeus. Para obter mais informações sobre o projecto e conhecer os melhores produtos disponíveis no mercado europeu, aceda a: Topten.info
Ferramentas ambientais interessantes
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Atlas do Ambiente
O Atlas do Ambiente, nome pelo qual é conhecido este instrumento, não só é interessante para os curiosos que queiram saber mais acerca das características da zona do país onde vivem, como também é útil para estudantes e investigadores da área do ambiente e outras que necessitem do conhecimento do país ao nível das suas características ambientais, geográficas e geológicas.
As principais desvantagens do Atlas do Ambiente são a maior parte dos seus dados datarem da década de 80 e 70 e a sua escala ser tão elevada (1:1 000 000).
Os mapas podem ser gravados e analisados mais pormenorizadamente utilizando por exemplo o programa arcgis ou o fgis(freeware).
Site do Atlas do Ambiente: http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
AG: Mitos e Factos
domingo, 4 de novembro de 2007
Chegados à fase Pós-Kioto qual será o esquema que deve ser implementado?
A alteração do clima é uma preocupação cada vez mais acentuada a nível global, uma vez que traz consequências graves a nível do desenvolvimento social e económico, dos recursos naturais, e da saúde humana.
O meu grupo representou a América Latina. Esta é uma região com elevado potencial de desenvolvimento repleta de recursos naturais essenciais para um desenvolvimento sustentável, do qual não pretendemos abdicar e sabemos ser viável. Esse desenvolvimento passa pela implementação de políticas de eficiência energética e uso preferencial de energias renováveis. Presentemente, a contribuição para as emissões de GEE globais da América Latina é baixa, certa de 4.3%. No entanto, potenciais impactos futuros da alteração do clima e do solo podem ser significativos (grandes e custosos) para esta região. Mais, a libertação de carbono na atmosfera como consequência da desflorestação massiva e continuada na América Latina terá o potencial de alterar o balanço do carbono global. Por outro lado, alguns estudos sugerem que medidas de adaptação tecnologicamente simples podem melhorar a capacidade de sequestro do carbono, como a produtividade económica nalguns ecossistemas. Esta região está a ser fortemente afectada pelo processo de alterações climáticas para as quais não temos uma contribuição significativa.
Chegados à fase Pós-Kioto, o que pudemos salientar de termos aprendido, é que é possível, através de medidas e estratégias adequadas, fazer face às Alterações Climáticas, actuando tanto a nível de adaptação, como de mitigação, sem que tal leve ao colapso das economias. No entanto, para que este novo processo pós-2013, seja bem sucedido, algo que acreditamos ser possível, é imperativo que as linhas e estratégias a seguir sejam delineadas a um nível global, dado que é também a um nível global que as alterações se fazem sentir. Não nos podemos esquecer no entanto, que na definição destas políticas e estratégias, é imperativo ter em atenção os diferentes contributos dos vários países, que originarão obviamente metas e medidas diferenciadas, mas de forma a que façam sentido globalmente.
O esquema dos “Global Climate Certificate” (CC´s), incluindo os complementos, por nós propostos, tem as seguintes obrigações:
- O país comprador de CC´s terá de pagar directamente 50% desses CC´s ao país vendedor. Este dinheiro será gerido pelo próprio país vendedor que se direcciona à implementação de projectos de desenvolvimento sustentável (saneamento, produção de biocombustíveis, produção de energia (eólica, hídrica e outras renováveis), etc);
- MDL - Os restantes 50% dos CC´s são obrigatoriamente aplicados no país vendedor sob a forma de implementação de desenvolvimento sustentável. Nestes projectos, o país comprador de CC´s, terá que ter nos seus quadros administrativos 25% de trabalhadores do país vendedor (oportunidade de emprego, formação) e ainda 10% dos seus lucros terão que ser dados ao país vendedor (oportunidade de investimento do país vendedor em projectos de desenvolvimento e projectos de redução/mitigação da pobreza). Estes projectos levarão a uma redução das emissões de CO2 e é essa redução que será contabilizada nas emissões totais efectuadas pelos pais comprador/investidor (diminui o número de CC´s que poderá ter de pagar num futuro próximo). Por outro lado, apenas 1/3 das áreas agrícolas poderá ser usado em produção de biocombustíveis, sendo os restantes 2/3 para produção alimentar (evita a sobre-exploração do recurso). Esta proposta do país comprador também desenvolver projectos no país vendedor e não ser somente o país vendedor a desenvolver os seus projectos, deve-se ao facto de certos países, como alguns da América Latina, não terem Know How suficiente com formação em tecnologias essencialmente modernas e bem mais eficientes.
- No entanto, com o tempo, os países vendedores de CC´s, poderão ter a oportunidade de pôr de parte alguns CC´s, ou seja não vendendo, indo só a outra parte para ser aplicado na primeira e segunda obrigação acima referido. Esses CC´s postos de parte poderão ser gastos em projectos já existentes e até na implementação de outras. Isto levará à possibilidade dos países vendedores se tornarem cada vez mais auto-suficientes.
- É determinante ainda um instrumento para preservação das florestas que se pode viabilizar através de uma taxa adicional (30% do valor dos CC´s comprados). Esses 30% são atribuídos a uma entidade internacional e neutra que fará periodicamente estudos relacionados com as áreas florestais existentes e potenciais a nível global merecedoras desse investimento.
- Para ajudar as populações afectadas pelas alterações climáticas, a entidade anterior referida irá receber também uma contribuição de uma taxa de cada país do Mundo. Esta taxa basear-se-á na intensidade energética. O peso que cada país terá na intensidade energética a nível global corresponderá ao valor da taxa a pagar. Desta forma, países que têm uma intensidade energética elevada, como por exemplo a China, terão uma responsabilidade e custos maiores. Esta obrigação fará que países como a China que não eram penalizados segundo o esquema dos CC´s, passem a ser penalizados, a terem um custo associado às suas emissões e a terem a iniciativa de aumentarem a sua eficiência energética (diminuindo a intensidade energética, logo as suas emissões).
sábado, 3 de novembro de 2007
Guias de Boas Práticas para o Sector Automóvel
http://www.ccar-greenlink.org/cshops/
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Feriado em Novembro
Grande erro? Talvez há uns anos atrás...
Hoje o único erro foi ter levado uma camisola de manga comprida e esquecer-me dos óculos escuros em casa...
Sinceramente... e mesmo para quem considera as provas científicas vôdoo...
Quem é que ainda duvida do aquecimento global neste pequeno país à beira do Atlântico?...
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Jornadas Europeias do Desenvolvimento (European Development Days)
Emissões e política.
sábado, 27 de outubro de 2007
Triple Bottom Line
O tema que me pareceu mais interessante e que escolhi para o meu trabalho chama-se Triple Bottom Line*.
Porque é que me pareceu interessante? O Triple Bottom Line é uma forma de gerir uma empresa que coloca ao mesmo nível de importância para a empresa o lucro, o ambiente e a responsabilidade social...
Tal ideia não me pareceu nada realista. Para além do facto de que quem cria uma empresa tem o objectivo base de fazer dinheiro, salvo possíveis e raras excepções de alguém muito altruísta, quantas vezes associamos às mais diversas empresas a exploração não só das sociedades e pessoas dos países menos desenvolvidos como também dos seus próprios trabalhadores no nosso país. Ainda mais frequente é ver empresas e ambientalistas a guerrearem-se porque nem a legislação ambiental base é cumprida pelas primeiras, quanto mais um sentido de responsabilidade e preocupação ambiental genuíno.
Basicamente foi a esperança que me levou a pesquisar mais acerca do tema e descobri que, apesar de tudo, as empresas mais ricas e bem sucedidas parecem adoptar algumas medidas que demonstram preocupação ambiental e social. Claro que as vantagens disso para o negócio são significativas: os consumidores associam as boas práticas da empresa aos seus produtos tornando-os mais competitivos, a lealdade dos trabalhadores para com a empresa aumenta tornando-se mais produtivos, os eventuais futuros trabalhadores podem pedir menos de salário aquando da contratação, a empresa torna-se mais eficiente e poupa ou no seu consumo energético, ou no tratamento dos seus resíduos ou mesmo na produção, evitam-se confrontos com ONGs ambientalistas e outras relacionadas com direitos sociais, etc...
Muito resumidamente, com um aumento da consciencialização da sociedade e da sua exigência e valorização das práticas ambientais e sociais das empresas, torna-se cada vez mais vantajoso para estas demonstrarem preocupação nesses campos. O Triple Bottom Line torna-se assim uma estratégia bem mais realista do que podia parecer à primeira vista. Infelizmente, os cépticos, quanto ao papel do Triple Bottom Line no desenvolvimento económico das empresas, ainda são muitos e empresas não faltam que ainda preferem poupar nas questões ambientais e direitos sociais de modo a lucrarem o máximo no mais curto espaço de tempo.
Cabe-nos a todos como consumidores, trabalhadores, ambientalistas, engenheiros do ambiente e empresários que acreditam no equilíbrio entre as três dimensões, mostrar a essas empresas que a exploração irresponsável e inconsciente não é uma alternativa viável.
*O termo Triple Bottom Line, é atribuído a John Elkington, co-fundador e secretário da empresa de consultoria sobre sustentabilidade nas empresas SustainAbility
Degelo Glaciar
Só a Antártida e a Gronelândia constituem 98% da água congelada do planeta, e por isso, o aumento do aquecimento global acarretará trágicas consequências para a Terra e para o Homem, na medida que o aumento da temperatura dos oceanos está continuamente a derreter o gelo glaciar. Isto levará ao aumento do nível do mar em larga escala, e consequentemente, à invasão das zonas costeiras, ao abandono de populações e, até mesmo à extinção de países e de espécies.
Em alguns lugares os efeitos já estão a ser sentidos. Na ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, o problema maior é a elevação do nível do mar, inundando as áreas mais baixas, com a água salgada contaminando a água potável e a agricultura. Na Holanda, onde boa parte do território costeiro do país foi construída através de diques no mar do Norte, há muita preocupação com a subida das águas. Veneza é outro caso preocupante.
Para quem quer saber mais sobre estas e outras questões não perca a repetição de um excelente documentário (“Planeta Ciência: Degelo Glaciar”) que será emitido novamente pelo canal Odisseia, pelas 9h e pelas 14h.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Aquecimento pode causar extinção massiva
Assustador, não é?
É certo que estes estudos podem ser feitos com base em premissas erradas mas é um facto inegável que o calor e a humidade podem ser letais. Quando tanto se fala do Al Gore e das suas verdades inconvenientes/bastante convenientes (sabe-se lá pra quem..) este é mais um dado a preencher o já bastante preenchido espaço do nosso quotidiano de catástrofes ambientais.. o Armaggedon diriam alguns.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Aula de MIPD (Métodos Interactivos de Participação e Decisão)
Imaginem que chegam a casa cansados do dia de trabalho e encontram os vossos dois filhos a discutir porque ambos querem uma laranja e, infelizmente, só há uma...
O que fazem?
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Resposta:
Perguntem a cada um para que quer a laranja...
Um quer a laranja para comer, o outro quer a casca para fazer um bolo...
Lição:
Por vezes, reunindo todas as partes e discutindo o problema, chegamos à conclusão que existem soluções por ventura simples que satisfazem toda a gente... antes de procurar uma solução , certifiquem-se de que conhecem realmente o problema!
Pelo menos é isso que nós em engenharia do ambiente tentamos fazer! Pena não serem todos tão simples como o da laranja! :p
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
Qualidade do Ar em Portugal
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Mais barco menos barco...
Descrevendo muito resumidamente o jogo, a turma estava dividida em 4 equipas cada uma das quais possuía inicialmente 6 barcos e algum capital... Ganhava a que mais dinheiro e bens (barcos) possuísse no final da partida. O jogo ficou praticamente decidido na primeira jogada quando a equipa 2 comprou em leilão organizado pela banca (professores) 3 barcos de pesca para complementar a sua frota, devido também e infelizmente à hesitação da minha equipa em participar no leilão por ainda não estarmos inteiramente seguros das regras do jogo e de não termos a certeza do capital que seria necessário para a manutenção das embarcações...
Nas rondas seguintes, todas as equipas adoptaram estratégias semelhantes em que gradualmente desenvolviam as suas frotas (comprando barcos à banca, que ficavam aptos na ronda seguinte, ou a outros jogadores, que ficavam imediatamente aptos) e exploravam a pesca em mar alto onde era mais rentável.
A tempo porém, e possuindo já uma frota de 20 barcos, a minha equipa apercebeu-se de que a rentabilidade da pesca em mar alto não poderia durar muito mais, e como não podíamos organizar um projecto de estudo das população de peixe no mar alto, resolvemos reduzir a frota (vendendo 3 barcos com um lucro razoável a uma equipa concorrente) e deslocar esforços para a menos lucrativa pesca na costa.
Os resultados foram os que suspeitávamos... os poucos barcos que tínhamos mandado para o mar alto regressaram com pouca pesca e os que enviámos para águas costeiras ainda renderam consideravelmente. Infelizmente na jogada seguinte já ninguém queria comprar barcos e os recursos da costa também decresceram razoavelmente.
No fim do jogo, apenas restaram 6 peixes no mar alto e pouco mais de 200 na costa estando grande parte dos barcos de todas as equipas a regressar com muito poucos peixes a terra.
A victória pertenceu ao grupo 2 de maneira justa pela coragem demonstrada ao fazerem o elevado investimento inicial, ficando nós a ocupar o 2º lugar também com um capital acumulado mais que razoável devido principalmente a uma boa leitura dos sinais e sentido de oportunidade.
Moral da história:
Depois desta pesca intensiva sobrava aos nossos navios restantes ficarem a apanhar ferrugem nos portos devido a já não existir peixe no mar e ninguém nos os querer comprar.
Para além disso, há que considerar o jeito que não teria feito um estudo da variação das populações de peixes no mar alto e na costa de forma a não sobre explorar o recurso e não ficar com TANTOS barcos a ganhar ferrugem... (entre 17 e 26 barcos por equipa)
As preocupações ambientais compensam ;)
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Calcule a sua Pegada Ecológica
Para calcular a sua pegada ecológica, aceda a :
http://ecofoot.org/
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Preocupação com o ambiente.. De ricos ou de pobres?
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Bem Vindo Cibernauta
Este blog será uma experiência interessante certamente...
Só resta saber se temos paciência para actualizar isto com a regularidade pretendida pelos professores e ganhar um estagiozito :x
Boas leituras!